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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

FAROESTE VITORINENSE !

FAROESTE  VITORINENSE !
A população  Vitorinense acordou  atônita nessa sexta-feira,  diante dos fatos ocorridos na noite da ultima quinta feira(15/08), onde depois de uma operação policial, duas pessoas vieram a óbito, um representante do estado, policial Civil e o outro segundo informações, seria o acusado de tráfico de drogas e do homicídio do referido policial civil, até o momento o que se sabe sobre o fato é que, durante a operação houve uma intensa troca de tiros, onde o resulta final computou nas duas vítimas fatais.
O Policial Civil, era natural da cidade de Bacabal, e lotado no quadros da policia civil daquele município. O acusado de tráfico, por outro lado, era natural de Vitorino Freire  e bastante conhecido na cidade, o mesmo também era proprietário de uma oficina de motos, localizada na principal rua da cidade.
Utilizei o termo população atônita e não população  surpresa,  propositalmente. Nos últimos anos, período que me reporto a meados das duas ultimas décadas, a população Vitorinense tem vivenciado tempos sombrios, em todos os aspectos. Os fatos ocorridos na noite de ontem, é um retrato de uma situação que teve início ainda num  passado um pouco recente de nossa história e, que a partir de então a gravidade tem apenas crescido. Recordo-me de uma infância tranquila naquela pacata cidade, onde a pobreza era sim gritante, entretanto os casos de violência não tinha índices tão altos, como atualmente é vivenciado naquele  município.
Os fatores que explicariam tamanha preocupação são diversos, mas podemos elencar como o principal, a omissão do próprio estado, partindo dessa premissa  a origem do problema nos remete a tempos bem mais retrógrados, do que há apenas vinte anos como havia citado, tempo este que me refiro apenas quando abordo o contexto municipal.
Tomamos como exemplo  uma pirâmide, para  analisar grosseiramente a triste situação. Tendo o estado ( Maranhão) como o topo, o município (Vitorino) como um degrau abaixo e, a população vitorinense como a base dessa pirâmide. O estado há mais de quatro décadas não cumpre o seu papel, está omisso em todos os campos que necessitam da presença estadual, partindo das áreas fundamentais como, saúde, educação, segurança e economia, estendendo-se até a áreas de pequena monta, mas não menos importante, como esporte, turismo e lazer.
Na parte que compete ao município, a situação da nossa pirâmide imaginária, também não é nada animadora, destacaria as duas ultimas décadas como uma fase de transição do que podemos chamar de período mais ou menos, para um estágio considerado ruim. Durante esse período se viu de tudo naquele município. O descaso dos gestores públicos para com a população, e os valores e princípios presentes em todo sociedade, serem banalizados.  Políticos metendo a mão literalmente no dinheiro público e, investindo em propriedades particulares, enquanto a população predominantemente  pobre e mal instruída, fica limitada e a mercê de um serviço público de mal qualidade.
Diante das duas partes analisadas acima, não podíamos ter uma boa base de sustentação dessa pirâmide, haja visto, o descaso dos poderes referidos. Dentro desse contexto, analisamos agora a população vitorinense, que estaria como base da nossa hipotética pirâmide. A partir desse horizonte, podemos vislumbrar que a população ora estudada, está exposta a toda e qualquer sorte de absurdos, que outrora eram inimagináveis para uma cidade do porte de Vitorino Freire, no entanto a cada dia se faz mais presente no cotidiano municipal. Tráfico de drogas, assaltos, roubos, furtos, homicídios, tentativas de roubos e de homicídios, estupros, violência, consumismo desenfreado de álcool por parte de menores, prostituição de menores e o alto baixo de educação, são fatores que fazem parte da história atual daquela cidade.
No tempo em que era criança, recordo-me, que ladrão, traficante e homicida eram vistos com maus olhos pela sociedade. Atualmente os mesmos assumiram posição de heróis, é cada vez mais comum até mesmo em Vitorino, ver um jovem, fazendo apologia ao crime, e não teme em dizer que usa droga, que pretende ser traficante, matar policial e etc. Realidade vivenciada também em todo o país.
As mulheres de atualmente, não na sua plenitude, mas uma porcentagem absurdamente maior do que no passado, não sentem mais vergonha alguma, de estarem em companhia de ladrões, clonadoores  de cartões, traficantes e homicidas, no ponto de vista delas, é uma questão de status, e desfilam socialmente ao lado dos “foras da lei”. O s homens não são diferente, fazem questão de deixarem transparecer que não tem mais medo do estado.

Assim é o retrato triste de uma população que a cada novo amanhecer, procura a viver mais adaptada ao absurdo da violência.  O único caminho para a mudança está na educação, mas estudar é chato, careta,cansativo, e  requer tempo para começar colher os frutos. A juventude atual almeja exatamente o  contrário, algo que não seja cansativo nem chato e, que os resultados sejam instantâneos, mesmo que para isso esteja em risco sua reputação ou sua vida.

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